ANÁLISE PONTUAL DO EPISÓDIO PILOTO DA SÉRIE | GOTHAM
Foi, sem dúvida, um começo com o pé direito e bem acima do esperado. O episódio piloto de Gotham conseguiu logo de início reunir um bom grupo de personagens familiares e começou a estabelecer um elo não só entre eles, como com a caótica cidade onde habitam.
O episódio começa com um vislumbre da jovem Selina Kyle furtando algumas pessoas na rua e se deparando com o assassinato dos Wayne, que acontecia no beco onde ela estava. Mais tarde somos apresentados aos detetives James Gordon e Harvey Bullock, que são os primeiros a chegar à cena do crime e acabam designados ao caso. O contraste entre os dois policiais (um determinado a fazer o bem e se manter íntegro em meio a toda corrupção que vai descobrindo, já o outro completamente envolvido e dentro deste sistema obscuro que envolve a cidade) e a forma como são obrigados a trabalhar juntos é o ponto alto deste episódio, que tem um ritmo e estrutura bem parecido com os de seriados policiais.
Ao longo do caminho, enquanto o caso dos Wayne vai sendo investigado, vemos inúmeras caras conhecidas, com destaque para Oswald Cobblepot, vulgo Pinguim. O personagem, capanga de Fish Mooney, é peça fundamental para o desencadeamento de uma série de acontecimentos que desaguam em um conflito velado entre Gordon e o restante do Departamento de Policia.
No geral, fica bem claro que a série usará de uma abordagem realista, algo que já conhecemos da trilogia feita por Nolan e vem sendo implantado pela DC em propriedades posteriores, como Homem de Aço e Arrow. Porém, Gotham parece ser o utilizar o recurso com mais exatidão e funciona muito bem pelo simples fato de que neste universo ainda não temos super-heróis ou vilões mascarados, sendo por natureza algo mais
O único ponto fraco fica por conta do excesso de figuras emblemática do universo do Homem Morcego aparecendo logo neste primeiro episódio. Poderiam dosar melhor isso e fazê-los cruzar com os protagonistas em outros momentos, mas é compreensível, embora não tenha sido do nosso agrado, os produtores mostrarem logo suas melhores cartas, uma vez que pretendem fisgar o público desde o início.
Vale a pena dar uma chance e assistir a esta nova produção, pois com ou sem Batman e o Coringa, Gotham é capaz de cativar o espectador e possui algo fundamental que não pode faltar em nenhum filme, série ou HQ: Uma boa história.
Lembrando: Essa é mais uma análise pontual do episódio piloto de uma das series (Gotham) da Warner/DC Comics que vem demonstrando bastante importâncias sobre elas. (Não haverá novas análises periodicamente. Espero, ao final, ter ajudado vocês a se decidirem se incluem mais essa série em suas grades.)
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